terça-feira, 28 de julho de 2009

Apresentação dos Descritores 10 e 11

Apresentação de avaliação final do processo de construção do portfólio (Descritor 11)

A princípio, quando foi proposta a possibilidade de trabalharmos com portfólios eletrônicos, fiquei apreensivo, pois para se desenvolver um bom trabalho seria preciso bastante dedicação. Mesmo porque, não adianta trabalharmos com uma ferramenta eletrônica de comunicação tão poderosa, sem que haja uma dedicação em relação a operação e ao conteúdo que estará sendo postado. Tendo visto que, as informações contidas nele devem estar relacionadas a disciplina “Tendências Atuais de Ensino da Língua Portuguesa”. Assim, a proposta da avaliação formativa foi fundamental para todo esse processo. De acordo com a proposta, estaríamos a todo o momento nos avaliando e criando mais autonomia. Agora, como experiência, creio que foi um bom trabalho, mesmo assim, ainda poderia ser melhor. Tendo visto que foi minha primeira experiência com essa forma de avaliação, acredito que acima de todas as dificuldades atingi o objetivo proposto.

Apresentação da síntese conclusiva (Descritor 10)

O processo foi cansativo, mas enfim meu filho nasceu, cresceu, se desenvolveu e estar concluindo seu ciclo. Hoje posso dizer que me sinto orgulhoso de participar desse projeto. Apesar dos contratempos, o portfólio, obrigatoriamente, me colocou em um contato maior com a disciplina. Felizmente, todos os textos foram lidos e alguns sintetizados por mim e tiveram sua eventual postagem no blog. No início, não acompanhei o andamento do processo devido a algumas faltas. Mas, mesmo atrasado eu fiz todas a postagens. Ao ler o primeiro texto “Construindo o Portfólio Eletrônico”, entendi um pouco mais sobre o propósito da avaliação formativa através dessa ferramenta e assim pude me orientar na criação do meu blog. No texto em seguida “Processos iniciais de leitura e escrita”, obtive informações necessárias para se começar um trabalho em sala de aula. Através dele, também, fiz a tarefa proposta de alfabetização infantil. O texto “Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna”, entrou mais a fundo na questão da fala e da escrita. Nele tive acessos a interação contextualizada de interlocutores demonstrando organizações de oral e, assim, estruturarmos a fala e a escrita. Os últimos textos foram os mais problemáticos por serem mais densos. Na verdade, esse foi o maior desafio enfrentado para mim. A quantidade de textos a serem lidos. Contudo, mesmo com dificuldades consegui assimilar o conteúdo oferecido pela disciplina.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A construção do Conhecimento sobre a escrita

O texto inicialmente trás um exemplo de uma menina de cinco anos chamada Andréa que estava sendo alfabetizada, aprendendo a escrever seu próprio nome. O exemplo mostra o desenvolvimento de Andréa do mês de setembro a Abril e os conflitos que ela passou até conseguir seu objetivo. Na verdade, esse exercício exemplificado busca demonstrar a perspectiva construtivista e as hipóteses das crianças durante o processo de construção de conhecimento.


O que podemos entender?


Primeiro, a criança tem a capacidade de criar hipóteses, pois elas já possuem uma percepção de interpretação. Segundo, as hipóteses são possíveis devido à interação das crianças com materiais escritos e com leitores e escritores. Terceiro, as crianças acabam criando problemas conceituais através dessas hipóteses. E, por último, as hipóteses são desenvolvidas devido a reconstruções de conhecimentos, criando novas construções.


Como se forma as hipóteses?


No princípio da alfabetização as crianças começam a diferencia desenho de escrita. Só nesse momento ela cria hipóteses de combinação de letras, quando sabem o que “serve para ler”. Aí as autoras citam duas formas de organização que ocorre na alfabetização inicial que é a quantidade mínima e a variedade interna.

A criança quando consegue interpretar verbalmente algo gráfico/simbólico, elas já possuem uma intencionalidade comunicativa sobre o texto. Isso faz elas entenderem um significado lingüístico sobre o simbolismo. Já a nossa concepção da escrita e da linguagem escrita gira em torno da nossa visão tradicional de que a escrita é o código gráfico dos sons da fala. E, assim, basta a criança converter os sons pronunciados nas unidades gráficas já estabelecidas pela escrita para efetivar a escrita. Nesse momento, o texto trás também a questão da percepção de unidades da fala. Pois, essa percepção leva em consideração não somente a escrita, mas, também, a experiência do falante. Um exemplo: “Bis ao leite” e “Bisa! O leite”, ambos com pronúncias iguais, mas com contextos diferentes gerando e escritas diferentes.

È importante salientar que as crianças não são seres ignorantes com muitos pensam. E que não precisamos a todo tempo auxiliá-las, como se ela nunca soubesse o que fazer. Antes de entrar na escola, elas já possuem um conhecimento sim. Contudo, um conhecimento que precisa ser aperfeiçoado. E os processos de leitura e escrita começam na vida das crianças antes de elas entrar na escola. Verdadeiramente, elas são ativas em todo o processo. Nessa parte final, o texto relata um exemplo de uma menina de três anos chamada Ana. Esse exemplo mostra que mesmo com três anos, Ana já possui conhecimentos conceituais. Ela já identifica o que se ler, já aponta as letras e diferencia as imagens e o texto. Por isso, ao utilizar materiais em sala de aula, o professor precisará analisar se os mesmo não entrará em contradição com as hipóteses formadas pela criança

Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem

Nessa primeira parte desse texto, Emilia Ferreiro nos trás alguns problemas cognitivos na construção da escrita no desenvolvimento das crianças. Baseada nas teorias piagetiana, ela busca uma resposta para uma questão epistemológica e psicológica de Piaget, que é como acontece processo de desenvolvimento do conhecimento infantil. Para essa indagação, segundo a autora, o problema central seria entender os processos de passagem de um modo de organização conceitual a outro. Nessa busca de modos de organização estáveis que se sucediam em certas ordens, foram detectados modos de representações ou fases que precedem a representação alfabética. Essas fases são: icônica, pré - silábica, silábica, silábica – alfabética e alfabética, cujos conceitos não ficaram bem claros para mim. Assim, a autora fala que não existe nenhuma base conceitual para estabelecer uma distinção dos símbolos não-icônicos. Então as crianças reproduzem esses símbolos sem compreendê-los. Isso cria dificuldades, pois surgem outros problemas depois como, por exemplo, forma gráfica diferente equivalente que não pode ser representada junta. Nesse momento, é utilizada uma ilustração que mostra o uso do singular e do plural pelas crianças. É possível ver que elas utilizam uma “quantidade mínima” de palavra para expressarem formas numéricas diferentes. Outro problema é a questão dos números de letras utilizados pelas crianças. Pois elas não compreendem as propriedades das partes e as da totalidade. Muitas delas, também, enxergam seu nome todo em apenas uma parte do texto. Já em relação a hipótese silábica entra a questão quantitativa e qualitativa na vida das crianças, onde elas aprendem a contar as sílabas para saber quantas letras há na palavra. Assim, elas saberão quantas letras deveram usar, mas não quais letras usarão.

A interpretação da escrita antes da leitura convencional

A criança quando entra na escola ela já trás consigo uma capacidade interpretativa que deverá ser aperfeiçoada na escola para que haja o aprendizado da leitura. Desta forma, cabe ao professor identificar o capacidade de interpretação, se é fácil ou difícil a assimilação pela criança. A autora enfatiza que o processo de leitura só é desenvolvido devido a diversificação de informações que as crianças obteve e não somente a informação visual e não visual. Num exemplo, uma criança de 3 anos chamada Santiago conseguiu identificar letras imprensas em uma carrinho de brinquedo. Ele associou as letras ao carrinho, como se estivesse escrito carro, mas a palavra era México. Assim, as crianças procuram associar as palavras ao contexto que elas se encontram. Esta é a forma que elas tem de interpretação. Outro conceito é a “hipótese do nome”, que mostra que a criança consegue reconhecer a escrita, mas não o que realmente está escrito. Neste momento, a autora trás vários exemplos que mostrando como as crianças desenvolvem seu conhecimentos aos poucos assimilando as informações apresentadas

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola; perspectiva sociolinguistica

Todo homem tem como sua pincipal fonte de desenvolvimento de conhecimento a linguagem. Através dela, a criança consegue se desenvolver em todos os âmbitos, principalmente, na leitura e na escrita. Já os maiores desafios que os profissionais da educação têm na alfabetização infantil é a busca do desenvolvimento intelectual que a criança adquire e utiliza nas práticas de aprendizagem. Contudo, as práticas de leitura e escrita variam de acordo com a contextualização social de cada criança. Daí vem o termo "múltiplas alfabetizações para definir as diferentes formas de organizar essas práticas de leitura e escrita. Assim, o autor divide essa primeira parte do texto em três tópicos. O primeiro trabalha a questão da opção linguistica para a leitura e a escrita. Entender a necessidade de promover a alfabetização na lingua materna é de fundamental importância no desenvolvimento da aprendizagem, pois para criança é mais fácil entender as relações grafema-fonema na lingua que já se fala. Assim, o autor nos remete o exemplo da educação bilíngue ocorrida nos EUA. O segundo tópico fala sobre a estrutura participante do processo de alfabetização que consiste em um planejamento de controle das palavras, onde o professor busca textos do cotidiano dos alunos e cada um ou grupo de alunos, por vez, diz uma palavra. Apesar de ser um pouco mecânico utiliza-se esse sistema e nem todos os alunos conseguem aproveita-lo igualmente. Já o terceiro tópico: construindo histórias e textos, mostra a importancia dos contos, que são verdadeiras práticas alfabetizadoras do lar, na influência dos primeiros registros escritos da criança. Assim, cria-se um interesse por essas histórias que ficam internalizadas nas crianças, pois elas servem de subsídio para o registro escrito. Contudo, é necessário entender que a criança pode estar sujeita a um número limitado de vocabulo e estilo de construção de história. Desta forma, a criança pode possuir uma prática linguística similar as práticas usadas na escola ou não. Independentemente do contexto social e do ambiente sociolinguístico diferente de algumas crianças, os professores precisam buscar alternativas para trabalhar com essas formas variadas do uso de linguagens.

Contextos de Alfabetização na aula

Apartir do momento que a criança já apresenta um conhecimento linguístico, proveniente de uma relação familiar ou social, a visão tradicional da educação infantil sofre com o impacto de duas orientações teórica: construtivista e sócioconstrutivista. Essas orientações devem estar presentes no universo escolar, tendo visto que uma trabalha com os valores de evolução/construção e outra com a relação social obtida pela criança. Nesse ambiente teórico, para que haja uma aprendizagem satisfatória, é necessário a presença de materias escritos, que contextualizem com o universo dos meninos e das meninas e a interação de leitores e escritores, para que se crie uma relação entre ensino x aprendizagem. A utilização de diversos tipos de materiais e formas de trabalha-los, geram uma gama de contextos de aprendizagem que nos desprende da visão tradicional e cria novas possibilidades de alfabetizar. Assim, o autor fala sobre sete contextos de alfabetização que podem ser utilizados para o desenvolvimento cognitivo da criança. Da relação entre ações e objetos: esse contexto nos remete a importância da criança utilizar diferentes suportes de texto para que ela não fique reduzido apenas ao conteúdo presente, mas que ele passa considerar todas as possibilidades. No texto, há exemplos do uso de livros com ilustrações para olhar e ler, dicionário para buscar e consultar, ou seja, fontes distintas de um padrão para que a criança tenha contato com diferentes materiais. Apesar da criança ser considerada "ignorante" na visão tradicional, em seu processo de alfabetização ela já possui uma "noção intuitiva" da diferença entre suportes, textos, organização gráficas e tipográficas. De observar ações dos adultos: nesse contexto é refletido nas crianças as ações de adultos no ato de leitura e escrita. Onde, há uma observação natural pelos meninos e meninas, e podendo haver, também, uma imitação dessas ações. Desta forma, é preciso que a criança se torne participativa desse processo e não meros espectadores. De escutar a leitura em voz alta: a leitura em voz alta para uma criança, como um conto ou alguma história qualquer, pode ser uma grande ferramenta pedagógica nas mãos dos pais ou de quem a executa. Pois, a criança é incentivada a leitura e começa a ter contato com um universo maior de vocabulos. E, geralmente, nessas histórias se estabeblece diálogos entre a criança e o adulto, possibilitando ao adulto fazer perguntas um pouco mais complexas que apenas questionamentos básicos sobre o texto. De escrever em "voz alta", ditando ao professor: é um método interessante, onde a criança terá contato com registros formais e cotidianos. Assim, com essa variação de conteúdo e de acordo com o conhecimento do aluno, a criança participará mais ou menos no processo da leitura. De perguntar e receber respostas: as perguntas e resposta que poderão ser geradas nos contextos anteriores formam esse contexto, que é de fundamental importancia para o crescimento cognitivo dos meninos e meninas. Pois, através dessa interação de indagações e respostas, haverá um desenvolvimento de raciocínio pelas crianças, aumentará seu grau de compreensão e de resolver questões. De suas próprias ações de escrever: escrever é o principal objetivo na fase de alfabetização. O texto destaca a escrita em dupla como um meio de interagir a aprendizagem entre duas crianças. Ambas tem seu raciocínio sobre como escrever uma palvra e, assim, elas podem compartilhar seus conhecimentos. Outro destaque é sobre o editor de texto do computador, que apresenta um layout bem peculiar. Nele toda informação que a criança precisa está diante dela e, assim, ela precisa apenas localizar e selecionar. De produzir textos longos: o autor começa dizendo que o objetivo desse contexto é a compreensão de aspectos discursivos e textuais da linguagem escrita. Pois as crianças além de conseguirem reconhecer diferentes tipos de textos elas, também, são capazes de produzi-los.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Filme: O clube do imperador



Queridos colegas, este filme tem uma história muito interessante que nos ajuda a refletir sobre o papel do professor na formação de um aluno. Eu sugiro que quem ainda não teve a oportunidade de assisti-lo que assistam.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A importância do jogo na educação infantil


Uma das formas mais utilizadas pelos profissionais da educação como prática de aprendizagem é o jogo. Me interessei em postar esse video, porque mostra as crianças praticando diversas atividades e a importância das mesma para seu desenvolvimento cognitivo. A educação infantil deve ser utilizada, principalmente, através de brincadeiras contextualizadas com o foco da aprendizagem. Educar é, também, através da diversão envolver os alunos em seu universo.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Encontro do dia 07/05

Nessa aula, o professor Ivan Amaro nos ensinou como operar em nosso portifólio eletrônico. Foi muito bom, pois estava com algumas dúvidas sobre como fazer as postagens. Ele apresentou formas diferentes de configurar nossos blogs adicionando vídeos, calendários, relógios, etc.

Gêneros Textuais e Tipologia Textual

Gênero Textual são textos que possuem qualquer tipo de natureza. As estruturas utilizadas nessa modalidade discursiva podem se ra narrativa, argumentativa, dissertativa, exortativas e procedimentais. E os tipos textuais constituem as formas diferenciadas de ocorrência dos acontecimentos em um texto. Ex: descrição. Tanto os gêneros textuais e a tipologia textual são dois conceitos que se interrelacionam e apresentam algumas diferenciações . Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) acredita que os livros atuais usam de forma inadequada o conceito de tipo de texto, mas em sua opinião deveria se tratar de gênero de texto. Desta forma, um livro escolar que apresenta tipologias diferentes se associaria a um único gênero. Já Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) possui uma opinião diferente. Ele afirma que em um mesmo texto pode haver diversas tipologias, sendo possível, também, que esses tipos possam se incluírem num mesmo texto em gêneros diferentes.

Fontes:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070423064355AA2QpGk
http://aprovadonovestibular.com/tipologia-textual-redacao.html

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Desenvolvendo a compreensão da leitura

Objetivo: Alfabetizar crianças apartir de 6 anos usando seu próprio universo de palavras através de gêneros textuais diferentes.

Atividade: A primeira parte do processo é ensinar as letras do alfabeto. O segundo passo é trabalhar as letras formando silabas simples, partindo deste ponto usaríamos rótulos de alimentos conhecidos pelas crianças ou propagandas para extrair palavras usadas em seu cotidiano.

Reflexão: Alfabetizar crianças através do vocabulário adquirido no seu cotidiano, aproveitando esse conhecimento no desenvolvimento cognitivo e envolvendo as crianças em seu próprio universo.


Avaliação Formativa

A avaliação formativa procura reforçar ou melhorar um programa ou intervenção ao examinar, entre outros aspectos, o desenvolvimento do programa, a qualidade da sua implementação e o contexto, pessoal, estruturas e procedimentos organizacionais. Na avaliação formativa, presta-se particular atenção ao sistema de desenvolvimento e intervenção, mas não exclusivamente. O avaliador terá também de analisar a lógica de intervenção, os efeitos, resultados e impactos.
A avaliação formativa implica uma grande variedades de tarefas:

· identificar os objectivos da avaliação e planificar a recolha de dados;
· contribuir para escolhas metodológicas;
· fazer juízos de valor;
· gerar conclusões da avaliação.


Construindo o Portifólio Eletrônico

Esse texto me fez compreender um pouco mais sobre a proposta da disciplina do Profº Ivan Amaro e a necessidade de avaliar a teoria e a prática ao mesmo tempo. Por mais que seje uma forma inovadora e faça que o professor avalie passo a passo a aprendizagem do aluno, tem sido um pouco difícil acompanhar toda essa proposta.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Carta de apresentação

Meu nome é Jorvan Ramos, tenho 23 anos e estou no 5º periodo de pedagogia. A minha relação com a pedagogia começou no ensino médio, onde eu fiz um curso técnico em informática e através de um estágio em uma escola pública acabei conhecendo um pouco sobre o universo escolar. Tentei cursar Administração, mas logo no 1º período descobri que não era minha área de interesse. Já o curso de pedagogia surgiu no momento de muitas dúvidas, contudo a possibilidade do ingresso na universidade pública e uma certa identificação com a área me fez optar pelo ramo da Educação. Hoje estou na FEBF - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense e pretendo dar prosseguimento na minha carreira acadêmica como educador.