segunda-feira, 27 de julho de 2009

A construção do Conhecimento sobre a escrita

O texto inicialmente trás um exemplo de uma menina de cinco anos chamada Andréa que estava sendo alfabetizada, aprendendo a escrever seu próprio nome. O exemplo mostra o desenvolvimento de Andréa do mês de setembro a Abril e os conflitos que ela passou até conseguir seu objetivo. Na verdade, esse exercício exemplificado busca demonstrar a perspectiva construtivista e as hipóteses das crianças durante o processo de construção de conhecimento.


O que podemos entender?


Primeiro, a criança tem a capacidade de criar hipóteses, pois elas já possuem uma percepção de interpretação. Segundo, as hipóteses são possíveis devido à interação das crianças com materiais escritos e com leitores e escritores. Terceiro, as crianças acabam criando problemas conceituais através dessas hipóteses. E, por último, as hipóteses são desenvolvidas devido a reconstruções de conhecimentos, criando novas construções.


Como se forma as hipóteses?


No princípio da alfabetização as crianças começam a diferencia desenho de escrita. Só nesse momento ela cria hipóteses de combinação de letras, quando sabem o que “serve para ler”. Aí as autoras citam duas formas de organização que ocorre na alfabetização inicial que é a quantidade mínima e a variedade interna.

A criança quando consegue interpretar verbalmente algo gráfico/simbólico, elas já possuem uma intencionalidade comunicativa sobre o texto. Isso faz elas entenderem um significado lingüístico sobre o simbolismo. Já a nossa concepção da escrita e da linguagem escrita gira em torno da nossa visão tradicional de que a escrita é o código gráfico dos sons da fala. E, assim, basta a criança converter os sons pronunciados nas unidades gráficas já estabelecidas pela escrita para efetivar a escrita. Nesse momento, o texto trás também a questão da percepção de unidades da fala. Pois, essa percepção leva em consideração não somente a escrita, mas, também, a experiência do falante. Um exemplo: “Bis ao leite” e “Bisa! O leite”, ambos com pronúncias iguais, mas com contextos diferentes gerando e escritas diferentes.

È importante salientar que as crianças não são seres ignorantes com muitos pensam. E que não precisamos a todo tempo auxiliá-las, como se ela nunca soubesse o que fazer. Antes de entrar na escola, elas já possuem um conhecimento sim. Contudo, um conhecimento que precisa ser aperfeiçoado. E os processos de leitura e escrita começam na vida das crianças antes de elas entrar na escola. Verdadeiramente, elas são ativas em todo o processo. Nessa parte final, o texto relata um exemplo de uma menina de três anos chamada Ana. Esse exemplo mostra que mesmo com três anos, Ana já possui conhecimentos conceituais. Ela já identifica o que se ler, já aponta as letras e diferencia as imagens e o texto. Por isso, ao utilizar materiais em sala de aula, o professor precisará analisar se os mesmo não entrará em contradição com as hipóteses formadas pela criança

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