quinta-feira, 23 de julho de 2009
Contextos de Alfabetização na aula
Apartir do momento que a criança já apresenta um conhecimento linguístico, proveniente de uma relação familiar ou social, a visão tradicional da educação infantil sofre com o impacto de duas orientações teórica: construtivista e sócioconstrutivista. Essas orientações devem estar presentes no universo escolar, tendo visto que uma trabalha com os valores de evolução/construção e outra com a relação social obtida pela criança. Nesse ambiente teórico, para que haja uma aprendizagem satisfatória, é necessário a presença de materias escritos, que contextualizem com o universo dos meninos e das meninas e a interação de leitores e escritores, para que se crie uma relação entre ensino x aprendizagem. A utilização de diversos tipos de materiais e formas de trabalha-los, geram uma gama de contextos de aprendizagem que nos desprende da visão tradicional e cria novas possibilidades de alfabetizar. Assim, o autor fala sobre sete contextos de alfabetização que podem ser utilizados para o desenvolvimento cognitivo da criança. Da relação entre ações e objetos: esse contexto nos remete a importância da criança utilizar diferentes suportes de texto para que ela não fique reduzido apenas ao conteúdo presente, mas que ele passa considerar todas as possibilidades. No texto, há exemplos do uso de livros com ilustrações para olhar e ler, dicionário para buscar e consultar, ou seja, fontes distintas de um padrão para que a criança tenha contato com diferentes materiais. Apesar da criança ser considerada "ignorante" na visão tradicional, em seu processo de alfabetização ela já possui uma "noção intuitiva" da diferença entre suportes, textos, organização gráficas e tipográficas. De observar ações dos adultos: nesse contexto é refletido nas crianças as ações de adultos no ato de leitura e escrita. Onde, há uma observação natural pelos meninos e meninas, e podendo haver, também, uma imitação dessas ações. Desta forma, é preciso que a criança se torne participativa desse processo e não meros espectadores. De escutar a leitura em voz alta: a leitura em voz alta para uma criança, como um conto ou alguma história qualquer, pode ser uma grande ferramenta pedagógica nas mãos dos pais ou de quem a executa. Pois, a criança é incentivada a leitura e começa a ter contato com um universo maior de vocabulos. E, geralmente, nessas histórias se estabeblece diálogos entre a criança e o adulto, possibilitando ao adulto fazer perguntas um pouco mais complexas que apenas questionamentos básicos sobre o texto. De escrever em "voz alta", ditando ao professor: é um método interessante, onde a criança terá contato com registros formais e cotidianos. Assim, com essa variação de conteúdo e de acordo com o conhecimento do aluno, a criança participará mais ou menos no processo da leitura. De perguntar e receber respostas: as perguntas e resposta que poderão ser geradas nos contextos anteriores formam esse contexto, que é de fundamental importancia para o crescimento cognitivo dos meninos e meninas. Pois, através dessa interação de indagações e respostas, haverá um desenvolvimento de raciocínio pelas crianças, aumentará seu grau de compreensão e de resolver questões. De suas próprias ações de escrever: escrever é o principal objetivo na fase de alfabetização. O texto destaca a escrita em dupla como um meio de interagir a aprendizagem entre duas crianças. Ambas tem seu raciocínio sobre como escrever uma palvra e, assim, elas podem compartilhar seus conhecimentos. Outro destaque é sobre o editor de texto do computador, que apresenta um layout bem peculiar. Nele toda informação que a criança precisa está diante dela e, assim, ela precisa apenas localizar e selecionar. De produzir textos longos: o autor começa dizendo que o objetivo desse contexto é a compreensão de aspectos discursivos e textuais da linguagem escrita. Pois as crianças além de conseguirem reconhecer diferentes tipos de textos elas, também, são capazes de produzi-los.
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